domingo, 12 de setembro de 2010

Aventura depois da sesta



Este domingo após o almoço e uma sesta, peguei no carrito, e com a esposa partimos para visitar os meus pais.
Pensámos dar uma volta maior, percorrendo caminhos desconhecidos entre os loiros arrozais. Pela mota do rio que nesta altura está seco, pude ver que uma grande parte foi limpo com máquinas próprias, para receberem as águas do próximo Inverno.
O arroz encontra-se na fase final de amadurecimento, e não tarda que as ceifeiras (mecânicas) iniciem o seu trabalho.
Foi uma pequena aventura, (porque às vezes gosto da aventura), num local onde existem diversos cruzamentos de caminhos, que muitos vão embocar em locais sem saída, nas centelhas dos arrozais, valas ou pequenas pontes de madeira onde não podem circular veículos pesados. Caso se tornasse deveras complicado, teríamos que fazer marcha-atrás e seguir pelo caminho antes percorrido.
Subitamente num local escondido encontrámos um caçador (meu conhecido) e, sentado, de espingarda em punho, fazia uma espera às rolas. Após uns minutos de conversa indicou-me um caminho que iria dar à povoação. Continuei, mas com mais dificuldade, visto que o caminho era mais indicado para veículos todo – o – terreno. Transpusemos alguns riachos que levavam pouca água, onde se podiam ver alguns lagostins que com os braços levantados suplicavam que não os atropelasse. Mais adiante uma casota de um pastor e muito próximo dali uma fonte que brotava água por três bicas. Depois de matar a sede continuámos até encontrar caminho melhor e mais seguro que nos guiou à aldeia