Exmo. Sr. Dr. Juiz, caro auditório,
é com muito agrado que estou aqui.
Obrigado pela oportunidade que me deram, para defender a minha posição de vir a ser incluído no grupo dos eleitos para a nova geração que se aproxima.
Em primeiro lugar quero dizer a este tribunal, e que fique bem claro, que não sou homossexual. Sou um cidadão de conduta normal e, por isso, peço que não dêem ouvidos a pessoas de má fé que ousam difamar a minha pessoa.
Sendo assim, e relativamente ao assunto que aqui está posto em questão, começo por dizer que, uma das principais figuras que irá ocupar o bunker, será certamente a minha. Não vejo ninguém na lista, que esteja acima das minhas capacidades como cidadão e como profissional.
Como tal, lutarei para recolher ao abrigo, livrando-me de apanhar com tamanho calhau na cabeça.
Excelência!
Estando o bunker repleto de bens de primeira necessidade, estarão também incluídos, certamente, equipamento médico e medicamentos para combater todos os tipos de maleitas!
E quem melhor do que eu para diagnosticar e atacar as actuais ou as novas doenças que venham a surgir?
Porque como sabemos as doenças sempre existirão!
Quem melhor de entre os eleitos para receitar e, assim, as curar? A função do médico na sociedade é curar e olhar pela saúde das pessoas!
E digo mais:
Na barca de Noé, no tempo do dilúvio, também seguiu um médico de certeza!
Não foi Reverendíssimo padre?
São vinte e cinco anos de carreira Sr. Dr. Juiz!... A Nova Terra precisa de gente como eu para não recuarmos ao homem das cavernas! Também contribuirei para dar bons frutos, predispondo-me a "juntar os trapinhos" com uma das mulheres que venha a ganhar um lugar no bunker, a fim de dar continuidade a esta bela criatura, denominada ser humano.
Farei um grande trabalho para bem da humanidade, como progenitor e como parteiro...
Agora desviando-me um pouco, e porque o cientista se me dirigiu numa atitude provocatória, se me permite, gostaria de dizer que ele é um elemento desnecessário.
Porque certos cientistas usam de uma certa loucura nos seus trabalhos laboratoriais, e penso que este não deixaria de levar consigo, uma série de embriões humanos os quais, manipulando-os, transformaria em seres muito esquisitos … O homem passaria a ter uma fisionomia muito diferente da actual …
Por isso pedia ao júri que ponderasse bem na sua decisão.
Muito obrigado a todos pela atenção que se dignaram dispensar-me.
Após a reunião, o Júri decidiu-se por:
A prostituta, o electricista, o agricultor e a bancária.
«Este trabalho de foi feito com o objectivo de “Quebrar o gelo”, incentivar à comunicação em público, avaliar o poder argumentativo, evidenciar competências do adulto e demonstrar capacidade de reflexão».
quinta-feira, 10 de abril de 2008
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10 comentários:
decidiu...e está decidido (agora podemos concordar, ou não)
bjs
Nesse caso acho que passastes distinção.
Jo
Dado as qualificações profissionais dos escolhidos a decisão está...bem pensada.
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Grata pela sua visita.
Gostou das pedras e Casteição, eu também gosto de pedras e algumas trago para casa...as pequeninas.
Parabéns pelo seu blog, fez-me rir, sorrir, franzir o sobrolho, emocionar e etc., vou voltar Cumprimentos.
O J�ri decidiu, est� decidido, senhor doutor. Qualquer das meninas est� em idade f�rtil e estou em crer que a procria�o est� assegurada. Os seus argumentos, v�lidos mas n�o convincentes,levaram-me a n�o perceber a sua n�o admiss�o. Est� visto que esta gente era toda s� que nem um pero .
Beijinhossss
Pelos vistos vamos ter uma arca de noé bem diferente
beijinhos
Ola Joe, obrigado pela visita que fez ao meu blog; depois dizer que o Convento em questão não é o Mosteiro de Santa Clara, mas sim um pequeno convento existente nos arredores de Santa Clara, mais concretamente em Cruz dos Morouços.
Um Abraço e uma vez mais o meu muito obrigado:))))
Hummm, decidido.
Passando amigo, com muito atraso. Tive uns problemas e já viu.
Mas cá estou para desejar um ótimo findi semana repleto de coisas boas e cercado pelo amor da família.
Um abraço, Deus te abençoe sempre.
O que era amor?
Pra ela, a maneira mais dolorosa de viver. Por que ele saíra da sua vida? Por que, no seu conto de fadas, ele recusara-se a ser o príncipe?
Ela amava, mas não acreditara no destino.
E chorava...
Após um fim-de-semana em que se discutiu um exercicio deste genero...
Aprendi que:
Se todos querem ir para o bunker, ninguém tem o poder de decidir sobre a vida de outras pessoas
A solução?
Tira-se à sorte
O neto do Joaquim pRosa
Obrigado ó Pedro
neto do ancião
O melhor neste caso é sempre tirar à sorte.
Se tivermos que dicidir sobre a vida dos outros, muita gente se mata, de muitas maneiras,
a começar no aborto e terminar na eutanásia
Abraço
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