(casa restaurada da aldeia)
Minha aldeia é um acalento
Que agrada muita gente
Em, nada que fazer
Crivo cinza
cavo terra
No quintal vou entreter
As batatas estão à espera
O grelo a rebitar
Vejo além uma aberta
Vou a correr
semear
Na aldeia a vida é assim
Serro o toro
racho lenha
Para os velhinhos aquecer
não terem que dizer,
Ver no genro certa manha
Para fazer frente à crise,
Semeio,
colho
o próprio pão
Pão que não vem do padeiro
Mas do suor que cai no chão
Tempo frio,
transpirar
um ardente calor
liberto do interior
A caneta me robustece agora
no ginásio
Espero um dia
poder manter
a forma
como tantos ousam dizer
Com o tempo na aldeia nasce
Séries de versos sem fim
A cada instante uma rima,
Lira à noite…
…Só para mim
5 comentários:
Estás em maré de rimas e fazes muito bem. Cultiva esse teu jeito!
Beijinhos
Bem-hajas!
Passei para te deixar um abraço e reler o poema à Ti Maria.
Beijinhos
Bem-hajas!
gostei de ler e acima de tudo de "descobrir" essa aldeia
beijos
Que bela é a vida da aldeia. Obrigada pelas tuas palavras. Bjo
Que lindo! E a casa, dá vontade de meter os pés a caminho...
Parabéns.
Beijos.
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