sábado, 19 de setembro de 2009

Despedida de solteiro


Na véspera, já noite, saímos do Cais Mourato em direcção ao Lajido.

Uma caravana de meia dúzia de automóveis percorria aquela estrada junto ao mar e terminado o asfalto continuámos a pé até encontrar o local escolhido pelos jovens para fazer a festa de despedida de solteiro.

Avistando luz em determinada direcção, chegámos a um local metido no denso arvoredo. Era uma adega, onde no seu exterior e pelo cheiro que pairava no ar, alguém fazia uns grelhados na brasa. Pedimos desculpa pela intromissão, porque afinal aquele local não era para nós. Alguém do grupo disse que seria por outro caminho mais acima, e lá fomos em fila indiana, seguindo o caminheiro, guiados pela luz do seu télélé até encontrar o esconderijo.

Fomos recebidos por uns jovens (um deles com um capacete ostentando um grande par de chifres na cabeça) que, na adega igual a muitas outras da ilha, tinham uma mesa posta, situada debaixo do telheiro, com umas travessas de saladas, churrasco (fêveras, chouriço, tiras, e salsichas) e outras prontas a sair, do grelhador a carvão.

Sentados, começámos com uma entrada de favas guisadas à moda do Pico, sangria caseira, cerveja e outras bebidas. Decorria toda aquela pândega quando aquele que cumprimenta os primos por: “ É primo dos porcos!”, puxou da viola, e outros com os diversos instrumentos de cordas, iniciaram uma sessão de música popular por todos conhecida (não esquecendo o fado), e onde todo o mundo cantava. Fomos surpreendidos pelos cagárros que ouvindo tamanha algazarra sobrevoavam este local rindo-se de nós com aquele riso característico que mais parece o das bruxas voando nas suas vassouras.

Um tempo depois ouve uma ordem:
- Paramos a música, toca a limpar, porque está na hora da sobre mesa!
Olhámos uns para os outros e eu pensei: Será que convidaram… Para a sobre a mesa… Humm... alguma exibição?!
O rapaz entra numa dispensa da adega, e minutos depois sai com uma bela fruta variada numa cesta, aguardentes e licores para animar ainda mais a noite.

Quanto àquele em que era depositada toda a atenção, ia cumprindo todas as praxes que lhe mandavam ( digo que não foram nada fáceis).

sábado, 5 de setembro de 2009

Açores... Férias e Lazer




Após uns dias de boda, (barriga cheia, praia, mergulhos, passeios, noite de Xutos e Pontapés), e porque não fazer nada também cansa, foi tempo de preparar o terreno para o relvado da nova casa, trabalhar a madeira e outras actvidades.