quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Os governantes aprenderam com este?

Contam os antigos que havia um homem que era muito mau, rude, avaro, e que tinha muitos bens. Possuía quintas, terrenos, animais, dava trabalho a muita gente durante todo o ano. Era no arroz, nos olivais nas vinhas e noutras culturas.
Um desses trabalhadores em determinada época, fora uma mulher pobre, que mesmo no seu estado de gravidez, ainda podia trabalhar para ganhar o sustento do lar.
Um dia a caminho do local de trabalho, ao passar com uma amiga junto a um pomar de laranjeiras, os seus olhos brilharam ao ver tão deliciosos frutos, de boa qualidade. Eram da” baía”.
A sua amiga subiu uma pequena rampa, apanhou duas laranjas para ela e para o bebé que trazia no seu ventre.
“Não há nada que não se saiba”
O patrão de mau feitio veio a saber, e chamou a pobre mulher repreendeu-a, e obrigou-a a pagar as laranjas pelo valor de cem escudos cada uma. Muito triste pediu que lhe perdoasse, que não voltaria a cometer tal acção, mas este de imediato respondeu:
-Não!
Devido à miséria que existia também na altura, a mulher teve que pedir os duzentos escudos, e pegando no dinheiro foi a casa do sr.x entregar -lho. Este sacando as notas das suas mãos, rasgou-as aos bocados.
- Por favor não rasgue as notas, porque eu tive que as pedir!
- Rasgo sim senhor! E rasgo-lhe também a cara se não sair já daqui de pé de mim!
A mulher com tamanha dor partiu para casa a chorar……
Passado algum tempo a patroa, que soubera de toda a história, mandou um dos seus criados, sem que mais ninguém soubesse, entregar uma nota de mil escudos à infeliz…
O homem soberbo morreu...
E mais não digo para não ferir susceptibilidades.
Perguntei a quem contou esta história verídica, que tipo de fenómeno sobrenatural teria acontecido, após o enterro, ao que este respondeu:
- Não sei! Ninguém sabe explicar como aconteceu. Foi de noite concerteza.

sábado, 18 de outubro de 2008

Calculei eu

Então aqui vai o resultado do problema do post anterior:
Todos souberam fazer, de certeza, mas...

Capital (Co) é igual a 18000 euros ; Taxa (i)= 2% (semestral) O mesmo que 4% ao ano ;
Tempo (n)= 5 anos e 2 meses (5 mais, 2 a dividir por 12)o mesmo que 5,1666666

Juro (j) = Co * n * i …… Juro é igual a Capital, vezes a taxa, vezes o tempo
O Juro é igual a 18000, vezes 0,04, vezes 5,1666666. O que dá: 3719,999999 (± 3720,00 euros)

Se o banco apenas me deu 2610,00…ora portanto é só fazer as contas com máquina de calcular, à mão, ou então pergunta-se ao Guterres:

3720 menos 2610 é igual a 1.110Euros.
Filho da mãe!… Roubou-me mil cento e dez euros!...Que país este!!!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Calculem vocês bem!!!

Fiz uma aplicação de 18 000 € no Banco Poupolar Português,durante cinco anos e 2 meses, à taxa semestral de 2%,

Deram-me um juro total no final do contrato no valor de:
2 610 €.
Quanto é que o banco me roubou !? Ou beneficiou?!

sábado, 4 de outubro de 2008

O carro de sonho



Após longo tempo de espera, pude comprar o carro de sonho. Um buggy vermelho, escolhido pelas crianças, para melhor contemplarem a natureza e respirarem o ar puro durante as viagens. Pensámos, a um domingo, experimentá-lo e mostrá-lo aos avós que os pequenos já não viam há tempo.
De manhãzinha, partimos por entre vales e montes, e toda a natureza parecia sorrir à nossa passagem, até que de repente o carro parou.
Reparei, surpreendido, que fumarolas brancas saiam da parte dianteira, por um tubo que se havia rompido, vertendo toda a água. Pensava eu que o motor era idêntico ao do “dois cavalos”, que eu dera à troca… mas este tem um radiador.
Peguei no telelé para ligar ao avô, mas naquele lugar não havia rede. Tive que fazer uma caminhada, até que, dificilmente, pude fazer uma ligação. Estávamos a uma dezena de quilómetros de distância e esperámos pouco pelo avô que, com o seu jipão, rebocou o buggy até à sua quintarola.
Foi uma alegria para os mais novos, ao entrarem na quinta, quando se depararam com toda aquela bicharada à solta, em plena liberdade, sem se ausentarem para longe dos seus tratadores. Ficámos radiantes ao ver o grande e saboroso bolo de nozes e chocolate que a avó tinha acabado de fazer.
Passámos um dia diferente, afastados daquele emaranhado de betão e ar poluído da cidade.
Ao fim da tarde regressámos a casa, depois de ter resolvido a avaria com um pedaço de tubo que o avô usa para a rega.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Rabinos!

O ti Joaquim e os seus dois irmãos quando eram novos, eram muito rabinos, e
aproveitavam todo o tempo livre para se divertirem de qualquer maneira.
Certo dia, de manhã, ao receberem a visita de uma das suas primas, não perderam tempo e vá de lhe pregar uma partida.
Disseram-lhe que a mãe estava doente, e que por isso não podia tirar o leite às cabras, e pediram-lhe que o fizesse.
Ora, junto com as três cabrinhas estava também um chibo.
Inocente, inexperiente, coitadinha dela, começou por uma e tudo corria com normalidade, mas quando chegou ao quarto animal, este começou a espernear e a berrar com toda a goela.
Ela porém já muito chateada disse:
- Nem mé nem meio mé! Tens que dar leite como as demais!
Os rabinos, espreitando pela fresta do portão, riam-se que nem uns perdidos