Contam os antigos que havia um homem que era muito mau, rude, avaro, e que tinha muitos bens. Possuía quintas, terrenos, animais, dava trabalho a muita gente durante todo o ano. Era no arroz, nos olivais nas vinhas e noutras culturas.
Um desses trabalhadores em determinada época, fora uma mulher pobre, que mesmo no seu estado de gravidez, ainda podia trabalhar para ganhar o sustento do lar.
Um dia a caminho do local de trabalho, ao passar com uma amiga junto a um pomar de laranjeiras, os seus olhos brilharam ao ver tão deliciosos frutos, de boa qualidade. Eram da” baía”.
A sua amiga subiu uma pequena rampa, apanhou duas laranjas para ela e para o bebé que trazia no seu ventre.
“Não há nada que não se saiba”
O patrão de mau feitio veio a saber, e chamou a pobre mulher repreendeu-a, e obrigou-a a pagar as laranjas pelo valor de cem escudos cada uma. Muito triste pediu que lhe perdoasse, que não voltaria a cometer tal acção, mas este de imediato respondeu:
-Não!
Devido à miséria que existia também na altura, a mulher teve que pedir os duzentos escudos, e pegando no dinheiro foi a casa do sr.x entregar -lho. Este sacando as notas das suas mãos, rasgou-as aos bocados.
- Por favor não rasgue as notas, porque eu tive que as pedir!
- Rasgo sim senhor! E rasgo-lhe também a cara se não sair já daqui de pé de mim!
A mulher com tamanha dor partiu para casa a chorar……
Passado algum tempo a patroa, que soubera de toda a história, mandou um dos seus criados, sem que mais ninguém soubesse, entregar uma nota de mil escudos à infeliz…
O homem soberbo morreu...
E mais não digo para não ferir susceptibilidades.
Perguntei a quem contou esta história verídica, que tipo de fenómeno sobrenatural teria acontecido, após o enterro, ao que este respondeu:
- Não sei! Ninguém sabe explicar como aconteceu. Foi de noite concerteza.
Um desses trabalhadores em determinada época, fora uma mulher pobre, que mesmo no seu estado de gravidez, ainda podia trabalhar para ganhar o sustento do lar.
Um dia a caminho do local de trabalho, ao passar com uma amiga junto a um pomar de laranjeiras, os seus olhos brilharam ao ver tão deliciosos frutos, de boa qualidade. Eram da” baía”.
A sua amiga subiu uma pequena rampa, apanhou duas laranjas para ela e para o bebé que trazia no seu ventre.
“Não há nada que não se saiba”
O patrão de mau feitio veio a saber, e chamou a pobre mulher repreendeu-a, e obrigou-a a pagar as laranjas pelo valor de cem escudos cada uma. Muito triste pediu que lhe perdoasse, que não voltaria a cometer tal acção, mas este de imediato respondeu:
-Não!
Devido à miséria que existia também na altura, a mulher teve que pedir os duzentos escudos, e pegando no dinheiro foi a casa do sr.x entregar -lho. Este sacando as notas das suas mãos, rasgou-as aos bocados.
- Por favor não rasgue as notas, porque eu tive que as pedir!
- Rasgo sim senhor! E rasgo-lhe também a cara se não sair já daqui de pé de mim!
A mulher com tamanha dor partiu para casa a chorar……
Passado algum tempo a patroa, que soubera de toda a história, mandou um dos seus criados, sem que mais ninguém soubesse, entregar uma nota de mil escudos à infeliz…
O homem soberbo morreu...
E mais não digo para não ferir susceptibilidades.
Perguntei a quem contou esta história verídica, que tipo de fenómeno sobrenatural teria acontecido, após o enterro, ao que este respondeu:
- Não sei! Ninguém sabe explicar como aconteceu. Foi de noite concerteza.