sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Com todo o respeito

Havia dois irmãos:
O Tóino e o Zé, da família dos canhenhos. O Zé, o mais velhaco, disse um dia para o Tóino:
-Oh Tóino! Queres ver que eu consigo fazer o nosso pai ladrar?
- És parvo, como és capaz?
- Então vê:
Aproximando-se do pai que estava sentado a dormitar, perguntou-lhe:
- Oh mê pai, Voxemexê amanhã vai à micha?
O velhote já um tanto atrapalhado na língua, respondeu:
- BOU!….BOU!... BOU!
-Estás a ver mano, que consegui fazer o nosso pai ladrar!
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O que um filho pensa do seu pai

Aos 7 anos:
O meu pai é um sábio, sabe de tudo.

Aos 14 anos:
Parece que o meu pai e engana em certas coisas que me diz.

Aos 20 anos:
O meu pai está um pouco atrasado em suas teorias; não sabe desta época.

Aos 25 anos:
O “Velho” não sabe de nada… Está caducando, decididamente…

Aos 35 anos:
Com a minha experiencia, o meu pai nesta idade seria um milionário.

Aos 45 anos:
Não sei se consulto o “Velho” neste assunto, talvez me pudesse aconselhar.

Aos 55 anos:
Que pena ter morrido o “Velho” a verdade é que tinha umas ideias e umas clarividências notáveis…

Aos 60 anos: Pobre pai… Era um sábio… Como lastimo tê-lo compreendido tão tarde!

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Entesoiramento

Desceu a serra, um homem com uma máquina de sulfatar às costas, e dirigiu-se à vila que fica situada logo no sopé. Entrando na estação dos correios e, tirando a “mochila”, perguntou ao funcionário:
- Aqui trocam notas de escudos por euros?
E retirou algumas de dentro da máquina e mostrou-as.
O funcionário muito admirado com tal aparato, apenas lhe indicou um banco e aconselhou-o a depositar a elevada quantia de dinheiro, porque podia vir a ser assaltado.
- Não! Eu não quero depositar! Eu quero trocar estas notas por euros e guardá-las em casa!

Dirigiu-se ao banco, deixou os escudos e levou os euros dentro da máquina.
Este homem optou por fazer um entesoiramento.
Grande pacóvio! ... Ou não…

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O poder da Internet

Hoje vou postar mais cedo.
Então não é que cá em casa se pegou mais uma vez ao fundo?!
Foi o tacho do galo do campo, que o meu pai havia matado para o almoço.
E como se não bastasse, torraram-se também as pêras que estavam a ser cozidas num pequeno tacho, para dar ao pai.
E isto tudo porquê?
Porque a internet consegue fazer destas coisas. São as visitas, os comentários e as conversas.
Claro que devemos ter o nosso tempo de lazer! Mas não nos devemos esquecer de outros deveres mais importantes.
Pergunto:
-Há alguém a quem tenha acontecido coisa idêntica, ou só acontece na minha casa?

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A cruz

Há anos encontrei uma imagem de Cristo em metal, abandonada, sem a Sua cruz, e após um ligeiro restauro, pensei em fazer uma de madeira para a colocar.
Fiquei impressionado quando lhe colocava os pregos nas mãos e nos pés, e ao mesmo tempo
senti uma ligeira dor cá dentro. Foi no momento em que meditava sobre aquele acto consumado há dois mil e poucos anos.
Pedi-Lhe que me perdoasse, e concluí o meu trabalho.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Cuidado com os dentes

Na realidade isto se passou, em noite de Lua Cheia, numa velha casa de aldeia.

O telefone tocou. É do 7323? Pediu para despertar às 3!
Obrigado menina, faria de ti uma rainha.
Num ápice me vesti, para o meu pai ajudar, que havia noites sem deitar.
Logo me pus a caminho para não chegar atrasado, nem levei o Mandavir que até ficou chateado.
Cheguei à hora certa, à casa pelo meu pai indicada, onde eu nem via luz, nem via jeito de nada.
Porque o tempo passava e o homem o comboio ia perder, resolvi à porta bater.
Abriu-a um desvairado, com uma linda donzela ao lado, logo me deu para olhar para ela, com um olho piscado. O homem muito irritado, que mais parecia um desfigurado, pegando numa forquilha, encostou-ma à braguilha.
O que é que quer daqui? Vá-se embora seu vadio senão furo-lhe a barriga.
No momento pensei fugir, mas… Não! Vou resistir.
Calma! Sou o João, filho do taxista a quem o senhor falou, por isso aqui estou para ao comboio o levar. Ou antes me quer matar, pensando que sou ladrão? Vamos embora depressa, se não quer perder o patrão.
Ai desculpe que adormeci, e de todo me esqueci que tinha que ir para a estação. Mas que raio de cabeça, a comportar-me como uma besta, desculpe senhor João. Ainda estou estremunhado, espere uns minutinhos que já fico arranjado!
Pelo caminho então contou que já o seu avô tinha a casa bem armada, porque estava isolada, e pensara, portanto, pôr armas em tudo quanto é canto.
Ao que um homem está sujeito, ficar com as partes com defeito, antes de a velho chegar.
Se tal acontecesse, não era coisa que se fizesse, como me iria gobernar?

Na realidade isto se passou, em noite de Lua Cheia, numa velha casa de aldeia...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Marmelada!!!

Como estamos a chegar à época das vindimas e como os marmelos são abundantes, podemos apanhá-los sem falar com o dono. Uma boa sugestão para fazer marmelada, para se consumir nos dias frios.
Não utilize os marmelos que estejam à beira das estradas de circulação automóvel.
Esfregue-os com água para lhes tirar qualquer sujidade. Corte-os em quatro partes, retire-lhes o caroço e mergulhe-os em água salgada para não oxidarem. (Podem congelar-se durante dois anos.)
Utilize quantidade igual de açúcar e, num tacho com um pouco de água coza bem os marmelos e acrescente-lhe o açúcar deixando cozer durante mais algum tempo. Faça o puré batendo com uma varinha. A marmelada chegou ao ponto, quando ao mexer com uma colher de pau, conseguir ver o fundo do tacho. Distribua em taças e deixe arrefecer. Coloque a tampa, se tiver, se não, pode ser mesmo papel vegetal, e guarde no frigorífico.
Se utilizar marmelos congelados, basta colocar a mesma quantidade de açúcar, sem ser preciso água e deixar cozer sem tampa. Depois seguir os mesmos passos.

(Marmelada de marmelo, pois então! Pensavam o quê? que era de goiaba???)