quarta-feira, 18 de março de 2009

O Raio do Inverno

(Foto minha)


Dia de Inverno se transforma em luz
Com um raio no céu cinzento
Rios de lava profundo
Restam ocultos no firmamento

Raízes surgindo no escuro
Riscadas por mão poderosa
Quererão dizer

“não tenhais medo”
A vida é bela porém ruidosa

Bate a pedraceira na vidraça
Ou será antes saraiva
Após um fio de vento que passa!

Desenho então na mente
Uma aventura distante, de aquecer o coração
Absortem, vós os tristes
Vereis se tenho ou não razão


Ousar é, também pintá-lo
Com as cores do arco-íris
Porque assim que o vires
Se tens medo!

Isso… passa!

6 comentários:

Mare Liberum disse...

O meu amigo João virou poeta e com razão. Lê-se bem este poema que nos traz a despedida do Inverno.

Bem-hajas!

Beijinhos

Daniel Costa disse...

Jo Ra Tone

Um bonito poema, a fazer recordar as vivências do campo. Na verdade a vida no campo é assim chove e bate granizo na vidraça, é a trovoada, que surprende e o céu traça. Tudo isso se vive, com tanquilidade, até que passa.
Um abraço,
Daniel

Unknown disse...

Muito bom... Parabéns!

Beijinhos,
Ana Martins

São disse...

Bonito poema!
Bom fim de semana.

Anónimo disse...

bom dia!
Sou natural da aldeia de casteição, embora tenha saido de lá com 3 anos, de vez em quando vou lá só para rever, porque já não tenho lá familia.
gostava de saber se é natural de casteição, se não estiver a ser muito indiscreta, e a que familia pertence. os meus pais são naturais de lá, o meu pai era da familia Ferrinha, não sei se conhece?
ficava contente com a sua resposta. obrigada

jo ra tone disse...

Manuela Ferrinha,
Obrigado por vir até ao Cabo das Tormentas.
A não ser que pretendia comentar no "Casteição -Aldeia Medieval".
O jo ra tone não é natural de Casteição, mas sim da regiao "Terras de Sicó".
Obrigado
Bom fim de semana